"A INÚTIL" Ode a Gelatina de Limão
Ó borrachosa massa verde clara
Balança, vai de um lado a outro
Cintilando uma leveza hilária
Límpida e transparente
Perco a vontade de enfiar
A colher de repente
Prefiro analisar
Meu dedo a tocar
A superfície calma a afundar
E com o toque tão tremula
Que superfície lúcida cheia de vaidades
Como desperta a curiosidade
Abre caminhos a um novo mundo
De formas gelatinosas
Que na ocasião está presa
Pelo recipiente mais paciente
Que o pensador de gelatinas
E com um golpe de muita experiência
Tiro um pedaço dançante
Que degusto com gosto ácido irritante
Olho a minha obra e sinto pena
Percebo já sem forma
E a forma perfeita desfeita
Pelo golpe experiente e penoso
Mais sinto um gosto saboroso
0 comentarios...:
Postar um comentário