Related Posts with Thumbnails

24 julho, 2009

Kjegtye

O nome dele é Kjegtye. Ele é feio. Sua existencia não é notada pelos outros, quase sempre passa despercebido. Possui membros desiguais e de aparencia estranha. Não fala, mas pensa. Tem suas faculdades mentais desorganizadas e acha que realmente existe (no sentido mutavel do ser). Sua morada é localizada em algum canto de uma outra estrela, não dessa em que é narrada a história. Nesse momento, ele olha para uma das luas e pensa:
- Ser ou não ser isto ou aquilo?
- (...resposta alguma...)
- O que realmente importa?
- (...ainda sem resposta...)
- Existe algo que realmente tenha sentido?
- (...silencio absoluto...)
- (...cara de desanimo...)
- (...vacuo espacial...)
Não importa o quanto ele tente. Não há o que responder e o que ser respondido. Seus olhos, ou seja lá o que for aquilo, percorre o ambiente a fim de localizar algo comestivel. Askrares são saborosos, mas likrues pareciam mais abundantes nesse infimo canto. Precisava de...


7 comentarios...:

Anônimo,  26 de julho de 2009 às 22:17  

um celular e o numero de uma pizzaria...

PDBGuilherme 27 de julho de 2009 às 11:08  

caso existisse um por perto, o que não era o caso.
Utilizava seus métodos de locomoção para atingir os Askrares na base da rocha, eram avermelhados, suculentos e tinham um gosto ruim.
Na maioria das horas, dias e meses terrestres a sua vida se baseava em comer e acumular energia para sobreviver. As rochas onde vivia são escuras e ásperas como lixa.
Tédio... Solidão... Vácuo!

Rafael JRS 27 de julho de 2009 às 18:27  

Porem o que realmente importava em consumir askrares era porque eles eram gratuitos e distribuidos nas bases das rochas knoricatras pelo governo cemgraza...

PDBGuilherme 28 de julho de 2009 às 13:22  

quer era sediado em uma estrela longe dali, chamada Betelgeuse. Sua base econômica e religião se confundia, diferentemente da vida terrena.

Chico Bentos 10 de agosto de 2009 às 12:14  

Em quanto sua mente confusa custava a entender o porquê de continuar vivo e reproduzir-se, seja de qual for ás maneiras para isso, Questionava também qual seria sua real condição e se é que existia uma para ele.
Kjegtye se alimentava, nas sombras rochosas do gigantesco pedregulho. Sua cabeça trabalhava, e nada tinha para se descobrir ali, somente para comer.
- por que não vivo de pensamentos, gasto tanto energia com isso, que mal sobra para os descendentes, porém nada é transformada e uma energia útil, por que pensar?
Mais silêncio...
Uma pedra desliza ao seu lado...
e ele abaixa a cabeça e resmunga para o absoluto ninguém:
- Ela gera mais energia que meus pensamentos, para onde vai tanta energia, com toda a certeza ai esta uma falha das leis da física, a energia é destruída dentro de minha cabeça.
E o que a senhora Evolução deve achar disso...
Mais silêncio...
Dessa vez o paredão consegue acertá-lo...
Silêncio...
Mais um resmungo depressivo:
- que condição mais absurdamente inútil..

Espontânea 14 de agosto de 2009 às 16:38  

Mais afinal o que importava tudo isso se Kjegtye nem ao menos ele sabia como voltar para sua morada?!
-Tanta energia gasta em faculdades mentais e eu nem menos consigo imaginar como sair desse ínfimo canto de betônias!
Enquanto rolavam os seixos ele teve uma idéia do que fazer...

RJRS 14 de agosto de 2009 às 20:16  

...colocar dois cocos numa ladeira, pensou ele:
- Rola ou não rola?

Postar um comentário

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO